Lakshmi

Lakhsmi

Todos os caminhos levam a Roma,
Para mim, todos os caminhos me levam às corujas.






Não sei bem como começar este texto, nem eu mesma entendo como cheguei até aqui. O caminho foi árduo e o destino final ainda é um mistério, assim como as suas protagonistas deste longo caminho. Cada coruja que foi surgindo na minha vida ganhou um nome que tinha a ver com o seu papel, com a sua importância, com a sua contribuição neste mundo. Nenhuma vida é por acaso, nenhuma história é escrita sem sentido, mesmo que demore a juntar as peças deste imenso quebra cabeça que chamamos de destino.

Primeiro era pra ter chegado Thot, o Deus egípcio da Sabedoria, inventor dos hieróglifos e da escrita. Fazia sentido, afinal ele seria o meu principal parceiro no meu projeto de educação ambiental com as corujas. Mas as areias do destino traçaram o seu próprio caminho, e disfarçada com uma penugem branca, veio uma coruja fêmea a se chamar Sophia, o próprio conhecimento encarnado, e o meu amor pelo conhecimento só não é maior do que o meu amor por esta coruja de igreja tão especial. Na sequencia chegou finalmente o seu par, Thot, com sua luz pura simbolizada em sua cor branca e dourada, alegrando e dando forças para meu trabalho.

E então tomei a decisão de ter outra espécie de coruja, mas como não podia escolher o sexo pensei em vários nomes. Quando soube que era uma fêmea a nomeei de Verbena, o nome de uma flor conhecida como lágrimas de Isis, e que tem uma linda simbologia. Reza a lenda que ao chorar pela morte de seu marido Osíris, surgiram flores onde as lágrimas de Isis tocaram o solo.


Egito, Mitologia Grega, história e arqueologia que tanto amo me levavam não apenas a nomes para minhas corujas, mas a compreensão de que tudo está interligado, nos mínimos detalhes, e que tudo o que tem acontecido já estava escrito...

Corujas, vistas ainda na modernidade como bruxas em várias culturas, ainda são perseguidas e mortas por lendas de mau agouro. Mas ao mesmo tempo há muitas lendas e mitos que as veem como símbolos de sabedoria e conhecimento, como seres iluminados.

Ao pesquisar mais sobre a mitologia das corujas me deparo com o Hinduismo, e com uma Deusa em particular, Lakshmi. Lakshmi é a Deusa da riqueza da mitologia Hindu, consorte do Deus Vishnu, que juntamente com os Deuses Brahma e Shiva formam a trindade da Divindade Hindu, conhecida como Trimurti.


Lakshmi significa a energia da abundância em sânscrito.  Muitos creem que ela simbolize a riqueza material, considerando que a abundância se refira somente à prosperidade, mas vai muito além disso. O estado supremo da abundancia é o amor, e por isso ela simboliza tudo de bom que existe: a beleza, a saúde, a família, bens materiais, esperança, poder, sucesso, etc. Laksmi é normalmente representada com a flor de lótus e seu veículo, ou “Vahana” é uma coruja de igreja.

* Vahana (Sânscrito वाहन, Vāhana, literalmente "o que carrega, o que puxa”) denota o ser, tipicamente um animal ou uma entidade mítica, o qual uma divindade Hindu usa como seu veículo. Neste caso, o vahana é muitas vezes chamado de "montaria" da Deidade.


Há vários motivos para a escolha de uma coruja como veículo, como podemos encontrar em vários artigos:

“Lakshmi é retratada na arte indiana como uma mulher de vestido dourado elegantemente vestida, banhada em prosperidade, com uma coruja como veículo, significando a importância da atividade econômica na manutenção da vida, sua capacidade de se mover, trabalhar e prevalecer na escuridão confusa”.

“Eu gosto de acreditar que uma coruja é um bom presságio. A Deusa Lakshmi, a Deusa da Riqueza na mitologia hindu, é conhecida por ter uma coruja branca como seu veículo. Como resultado, em lares bengalis, ninguém nunca afasta uma coruja, especialmente a Coruja Branca, pois simboliza boa sorte e riqueza. Este é um tipo de totem que nos ajuda a salvar e preservar essas espécies raras de pássaros. De acordo com os bengalis, a coruja branca também é considerada como um brâmane (uma casta superior entre os hindus) e é adorada como o vahan ou o veículo da deusa Lakshmi.”

Mas nem tudo são flores, infelizmente. Em 2016, ao pesquisar sobre o impacto dos fogos de artifício nos animais, me deparei com Lakshmi pela primeira vez. Descobri que na Índia há uma importante celebração nacional chamada de Diwali, conhecida também como o Festival das Luzes. É uma linda festa religiosa que simboliza a destruição das forças do mal. Porém, para as corujas de igreja, este festival significa a morte, seja por causa do barulho dos fogos, seja por algumas pessoas que as capturam para sacrifícios religiosos. O Diwali é uma festa em homenagem à Deusa Lakshmi, porém é também uma data onde muitas corujas de igreja morrem, mesmo sendo elas suas vahanas. O Cartunista  Rohan Chakravarty com muita sensibilidade aliada ao humor mostra esta triste realidade:



Cara senhora, foi uma honra estar ao seu serviço por todos estes anos. Mas é com muito pesar que eu estou te escrevendo hoje, na véspera do Diwali. Como você bem sabe, minha audição acurada me ajuda a caçar ratos na escuridão, uma habilidade que tem me permitido oferecer um trabalho de controle de pragas gratuito à humanidade por milhares de anos. Mas hoje a noite os sons de milhares de fogos de artifícios e rojões irão potencialmente me ensurdecer, tirando permanentemente minhas habilidades de caça; O ar ficará irrespirável devida a toda a poluição; E para piorar a situação, milhares de nós serão capturadas ilegalmente para serem oferecidas em sacrifícios religiosos.

Senhora, as corujas deste pais merecem muito mais respeito, E portanto, a não ser que você na sua condição de Honorável Deusa da Riqueza tenha garantido que os fogos de artifício e capturas de corujas tenham sua prática banida em toda a Índia. Eu, sua 'Vahana', anuncio minha demissão do seu escritório. Te desejo um Feliz Diwali.
Da sua,
Coruja de Igreja.
Agora é conseguir chegar viva nos correios.


Outra tirinha sobre o mesmo festival:


Se parece um "Festival" para você,
por favor siga em frente. Eu vou dar o fora daqui.


Ao ler esta história em quadrinhos, ficou claro como era necessário continuar levando informação as pessoas, como a educação ambiental é a chave para proteger não apenas as corujas de igreja, mas ao que resta de bom neste mundo. Na época eu não pensava em ter mais uma coruja de igreja, mas o destino me presenteou com uma nova coruja de igreja fêmea, e imediatamente eu escolhi o nome de Lakhsmi para ela, em homenagem a Deusa Hindú que passei a admirar, e que a coruja Lakhsmi seja sua Vahala, a porta voz de sua sabedoria, e possa ajudar suas irmãs e irmão a levar conhecimento a todos os que conseguirmos, que suas irmãs de vida livre possam voar pelos céus sem serem alvos do medo, preconceito, tráfico, envenenamento, e tantas outras interferências que causamos em suas vidas. Que Lakhsmi ajude a criar empatia, a despertar a consciência daqueles que ainda não perceberam que é preciso um esforço conjunto, de cada um de nós, para termos um mundo melhor e mais justo.

E é através do amor, da empatia, da educação e da palavra que iremos chegar neste objetivo, que iremos construir um mundo melhor, e ter a certeza de que a abundancia maior que existe é o amor, e é isso que peço a Lakshmi, mais amor!

OM SHRIM MAHA LAKSHMIYEI SWAHA
“Om e saudações. Eu invoco o Grande Principio
Feminino da Grande abundancia.”



Fotos da coruja Lakshmi




Curtam a página www.facebook.com/corujandoporai para acompanharem o vídeo diário da Lakshmi, com vídeos ao vivo todos os dias!

Nâmaste
Kátia Boroni.

Referencias
Rohan Chakravarty: http://www.greenhumour.com/

Lakhsmi

All roads lead to Rome,
For me, all roads lead me to the owls.


I do not know how to begin this text, nor do I understand how I got here. The road was arduous and the final destination is still a mystery, as are its protagonists on this long journey. Every owl that came up in my life earned a name that had to do with its role, its importance, its contribution in this world. No life is by chance, no story is written without meaning, even if it takes a long time to join the pieces of this huge puzzle that we call destiny.


First Thot should have arrived, the Egyptian God of Wisdom, inventor of hieroglyphs and writing. It made sense, after all he would be my main partner in my environmental education project with the owls. But the sands of fate have traced their own way, and disguised with a white fuzz, came a female owl named Sophia, the incarnation of knowledge, and my love of knowledge is not only greater than my love for this special barn owl. Then came her pair, Thot, with its pure light symbolized in its white and gold color, rejoicing and giving strength to my work.

And then I made the decision to have another species of owl, but since I could not choose its sex I thought of several names. When I found out that it was a female I named her Verbena, the name of a flower known as Isis's tears, and that has a beautiful meaning. Legend says that when Isis cried for the death of her husband Osiris, flowers appeared where Isis's tears touched the ground.

Egypt, Greek Mythology, history and archeology that I love so much took me not only to names for my owls, but to the understanding that everything is interconnected, in the smallest details, and that everything that has happened was already written ... Maktub

Owls, still seen in modernity as witches in various cultures, are still persecuted and killed by urban legends of bad omen. But at the same time there are many legends and myths that see them as symbols of wisdom and knowledge, as enlightened beings.

As I search more about the mythology of owls, I come across Hinduism, and a particular Goddess, Lakshmi. Lakshmi is the goddess of the wealth of Hindu mythology, the consort of God Vishnu, who together with the Gods Brahma and Shiva form the trinity of the Hindu Divinity, known as the Trimurti.

Lakshmi means the energy of abundance in Sanskrit. Many believe that it symbolizes material wealth, considering that abundance refers only to prosperity, but goes far beyond that. The supreme state of abundance is love, and therefore it symbolizes everything good that exists: beauty, health, family, material goods, hope, power, success, etc. Laksmi is usually represented with the lotus flower and her vehicle, or "Vahana" is a barn owl.

Vahana (Sanskrit वाहन, Vāhana, literally "bearer, puller") denotes the being, typically an animal or a mythical entity, which a Hindu deity uses as its vehicle. In this case, the vahana is often called as the "mount" of the Deity.


There are several reasons for choosing an owl as a vehicle, as we can find in several articles:

“Lakshmi is depicted in Indian art as an elegantly dressed, prosperity-showering golden-coloured woman with an owl as her vehicle, signifying the importance of economic activity in maintenance of life, her ability to move, work and prevail in confusing darkness”.

"I like to believe, that an owl is a good omen. The Goddess Lakshmi, the Goddess of Wealth in the Hindu mythology, is known to have a White Barn Owl as her vehicle. As a result, in Bengali households, one never drives away an owl, especially the White Barn Owl, as it symbolizes good fortune and wealth. This is a kind of totem that helps us save and preserve such rare species of birds. According to Bengalis, the White Barn Owl is also considered as a Brahmin (an upper caste amongst the Hindus) and is worshipped as the vahan or the vehicle of Goddess Lakshmi."


But not everything is positive, unfortunately. In 2016, while researching the impact of fireworks on animals, I came across Lakshmi for the first time. I have discovered that in India there is an important national celebration called Diwali, also known as the Festival of Lights. It is a beautiful religious festival that symbolizes the destruction of the forces of evil. But for barn owls, this festival means death, either because of the noise of the fires or by some people who catch them for religious sacrifices. Diwali is a festival in honor of the Goddess Lakshmi, but it is also a date where many barn owls die, even though they are their vahanas. The cartoonist Rohan Chakravarty with a lot of sensitivity combined with humor shows this sad reality:




Rohan Chakravarty warns about the mistaken celebration of Diwali in other comic strips about the festival dedicated to Lakshmi:

Well, it's that time of the year again! Another peril that the festival brings along is the sacrifice of owls to please Lakshmi, the goddess of wealth, which is again a paradox considering the fact that the owl is recognized as the vaahana or mount of the goddess. Please remember that this practice is a criminal offence. Let's celebrate Diwali 2013 like a festival should be celebrated. Have a cracker-free Diwali.

What was meant to be a festival of lights, is celebrated as a festival of deafening noise, boundless pollution and uncontrolled emission of climate change-inducing, mutation-causing agents. We forget the fact that most animals have much more sensitive ears than ours, and make them the worst victims of such festivals. Another heinous practice associated with Diwali is the 'sacrificing' of owls by Hindu fanatics to the goddess Laxmi. An illegal and severely punishable offence, this is still practised in most parts of the country, being more prevalent in Gujarat and Rajasthan.




By reading these comics, it became clear how it is necessary to continue bringing information to people, as environmental education is the key to protect not only the barn owls, but to what remains of good in this world. At the time I did not think about having another barn owl, but fate presented me with a new female barn owl, and I immediately chose Lakhsmi's name for her, in honor of the Hindu Goddess I came to admire, and that the owl Lakhsmi be her Vahala, the spokesperson of her wisdom, and be able to help her sisters and brothers bringing knowledge to everyone possible, that her wild siblings can fly through the sky without being the targets of fear, prejudice, trafficking, poisoning , and so many other interferences that we cause in their lives. May Lakhsmi help to create empathy, to awaken the consciousness of those who have not yet realized that it is necessary for each of us to work together to have a better and more fair world.

And it is through love, empathy, education and words that we will reach this goal, that we will build a better world, and be sure that the greatest abundance that exists is love, and this is what I ask of Lakshmi, more love!


OM SHRIM MAHA LAKSHMIYEI SWAHA
"Om and greetings. I invoke the Great Feminine Principle of Great Abundance. "

Kátia Boroni.

for following the video dairy of Lakshmi. A new live video every day!

References
Rohan Chakravarty: http://www.greenhumour.com/

Lakhsmi

Todos los caminos llevan a Roma,
Para mí, todos los caminos me llevan a los búhos.


No sé cómo empezar este texto, ni yo misma entiendo cómo llegué hasta aquí. El camino fue arduo y el destino final sigue siendo un misterio, así como sus protagonistas de este largo camino. Cada lechuza que fue surgiendo en mi vida ganó un nombre que tenía que ver con su papel, con su importancia, con su contribución en este mundo. Ninguna vida es por casualidad, ninguna historia es escrita sin sentido, aunque tarde mucho en se juntar las piezas de este inmenso rompecabezas que llamamos destino.

Primero era para haber llegado Thot, el Dios egipcio de la Sabiduría, inventor de los jeroglíficos y de la escritura. Tenía sentido, al final él sería mi principal ayudante en mi proyecto de educación ambiental con los búhos. Pero las arenas del destino trazaron su propio camino, y disfrazada con plumas blancas, vino una lechuza hembra a llamarse Sophia, el propio conocimiento encarnado, y mi amor por el conocimiento sólo no es mayor que mi amor por esta lechuza tan especial. En la secuencia llegó finalmente su par, Thot, con su luz pura simbolizada en su color blanco y dorado, alegrando y dando fuerzas para mi trabajo.

Y entonces tomé la decisión de tener otra especie de búho, pero como no podía elegir el sexo pensé en varios nombres. Cuando supo que era una hembra la nombré de Verbena, el nombre de una flor conocida como lágrimas de Isis, y que tiene una linda simbología. Dice la leyenda que al llorar por la muerte de su marido Osiris, surgieron flores donde las lágrimas de Isis tocaron el suelo.

Egipto, Mitología griega, historia y arqueología que tanto amo me han llevado no sólo a nombres para mis búhos, pero a la comprensión de que todo está interconectado, en los mínimos detalles, y que todo lo que ha ocurrido ya estaba escrito ... Maktub

Búhos, vistos aún en la modernidad como brujas en varias culturas, todavía son perseguidas y muertas por leyendas de mal agüero. Pero al mismo tiempo hay muchas leyendas y mitos que las ven como símbolos de sabiduría y conocimiento, como seres iluminados.

Al investigar más sobre la mitología de los búhos me encontré con el Hinduismo, y con una Diosa en particular, Lakshmi. Lakshmi es la Diosa de la riqueza de la mitología hindú, consorte del Dios Vishnu, que junto a los Dioses Brahma y Shiva forman la trinidad de la Divinidad Hindú, conocida como Trimurti.

Lakshmi significa la energía de la abundancia en sánscrito. Muchos creen que ella simboliza la riqueza material, considerando que la abundancia se refiera solamente a la prosperidad, pero va mucho más allá. El estado supremo de la abundancia es el amor, y por eso ella simboliza todo lo bueno que existe: la belleza, la salud, la familia, bienes materiales, esperanza, poder, éxito, etc. Laksmi es normalmente representada con la flor de loto y su vehículo, o "Vahana" es un búho de iglesia.

* Vahana (Sánscrito वाहन, Vāhana, literalmente "lo que lleva, lo que tira") denota el ser, típicamente un animal o una entidad mítica, el cual una divinidad hindú usa como su vehículo. En este caso, el vahana es a menudo llamado de "montaría" de la Deidad.

Hay varios motivos para la elección de un búho como vehículo, como podemos encontrar en varios artículos:

"Lakshmi es retratada en el arte india como una mujer de vestido dorado elegantemente vestida, bañada en prosperidad, con un búho como vehículo, significando la importancia de la actividad económica en el mantenimiento de la vida, su capacidad para moverse, trabajar y prevalecer en la oscuridad confusa" . https://wikivisually.com/wiki/Lakshmi

"Me gusta creer que un búho/lechuza es un buen presagio. La Diosa Lakshmi, la Diosa de la Riqueza en la mitología hindú, es conocida por tener una lechuza blanca como su vehículo. Como resultado, en hogares bengalíes, nadie nunca aleja una lechuza, especialmente las lechuzas blancas, pues simboliza buena suerte y riqueza. Este es un tipo de tótem que nos ayuda a salvar y preservar esas especies raras de pájaros. De acuerdo con los bengalíes, la lechuza blanca también es considerada como un brahmán (una casta superior entre los hindúes) y es adorada como el vahan o el vehículo de la diosa Lakshmi."


Pero no todo son flores, desgraciadamente. En el 2016, al investigar sobre el impacto de los fuegos artificiales en los animales, me encontré con Lakshmi por primera vez. Descubrí que en India hay una importante celebración nacional llamada Diwali, conocida también como el Festival de las Luces. Es una hermosa fiesta religiosa que simboliza la destrucción de las fuerzas del mal. Pero para los búhos de iglesia, este festival significa la muerte, sea por el ruido de los fuegos, ya sea por algunas personas que las capturan para sacrificios religiosos. El Diwali es una fiesta en homenaje a la Diosa Lakshmi, pero es también una fecha donde muchos búhos de iglesia mueren, aunque sean sus vahanas. El Cartunista Rohan Chakravarty con mucha sensibilidad aliada al humor muestra esta triste realidad:



Cara señora, fue un honor estar a su servicio por todos estos años. Pero es con mucho pesar que te estoy escribiendo hoy, en la víspera del Diwali. Como usted bien sabe, mi audición esmerada me ayuda a cazar ratones en la oscuridad, una habilidad que me ha permitido ofrecer un trabajo de control de plagas gratuito a la humanidad por miles de años. Pero hoy por la noche los sonidos de miles de fuegos artificiales y cohetes pueden me ensordecer, quitando permanentemente mis habilidades de caza; El aire quedará irrespirable debido a toda la contaminación; Y para empeorar la situación, miles de nosotras serán capturadas ilegalmente para ser ofrecidas en sacrificios religiosos. Señora, las lechuzas de este país merecen mucho más respeto, Y por lo tanto, a menos que usted en su condición de Honorable Diosa de la Riqueza haya garantizado que los fuegos artificiales y capturas de lechuzas tengan su práctica prohibida en toda la India. Yo, su 'Vahana', anuncio mi dimisión de su oficina. Te deseo un Feliz Diwali. De su, Lechuza de Iglesia. Ahora es conseguir llegar viva a los correos.

Rohan Chakravarty todavía alerta sobre la celebración equivocada del Diwali en otras tiritas sobre el festival dedicado a Lakshmi:



"¡Bien, es esa época del año de nuevo! Otro peligro que el festival trae es el sacrificio de lechuzas para agradar a Lakshmi, la diosa de la riqueza, lo que es nuevamente una paradoja, considerando el hecho de que la lechuza es reconocida como la vaahana o transporte de la diosa. Por favor, recuerde que esta práctica es un crimen. Vamos a celebrar el Diwali 2013 como se debe celebrar un festival. "Tenga un Diwali sin fuegos artificiales." (Traducción nuestra)


"Lo que debería ser un festival de luces se celebra como un festival de ruido ensordecedor, contaminación sin límites y emisión incontrolada de agentes causantes de mutaciones y causantes del cambio climático. Olvidamos el hecho de que la mayoría de los animales tienen oídos mucho más sensibles que los nuestros, y los hacen las peores víctimas de tales festivales. Otra práctica hedionda asociada al Diwali es el "sacrificio" de lechuzas por fanáticos hindúes a la diosa Lakshmi. Una ofensa ilegal y severamente punible, eso todavía se practica en la mayor parte del país, siendo más prevalente en Gujarat y Rajasthán. "(Traducción nuestra)

Al leer estos cómics, quedó claro cómo es necesario seguir llevando información a las personas, como la educación ambiental es la clave para proteger no sólo a las lechuzas de los campanarios, sino a lo que queda de bueno en este mundo. En la época yo no pensaba en tener otra lechuza, pero el destino me regaló una nueva lechuza hembra, e inmediatamente elegí el nombre de Lakhsmi para ella, en homenaje a la Diosa Hindú que pasé a admirar, y que la lechuza Lakhsmi sea su Vahala, la portavoz de su sabiduría, y pueda ayudar a sus hermanas y hermano a llevar conocimiento a todos los que logremos, que sus hermanas y hermanos de vida libre puedan volar por los cielos sin ser blancos del miedo, prejuicio, tráfico, envenenamiento , y tantas otras interferencias que causamos en sus vidas. Que Lakhsmi ayude a crear empatía, a despertar la conciencia de aquellos que aún no percibieron que es necesario un esfuerzo conjunto, de cada uno de nosotros, para tener un mundo mejor y más justo.

Y es a través del amor, de la empatía, de la educación y de la palabra que llegaremos a este objetivo, que vamos a construir un mundo mejor, y tener la certeza de que la abundancia más grande que existe es el amor, y eso es lo que pido a Lakshmi, ¡más amor!

OM SHRIM MAHA LAKSHMIYEI SWAHA
"Om y saludos. Yo invoco al Gran Principio
Femenino de la Gran abundancia.


Kátia Boroni.

Dale me gusta a la pagina www.facebook.com/corujandoporai para acompañar el video diario de la lechuza Lakshmi! Todos los días una nueva LIVE en Facebook!

Referencias
Rohan Chakravarty: http://www.greenhumour.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Novidade!

International Owl Awareness Day

V ocês sabiam que hoje é uma data muito especial para as corujas? Hoje é o dia internacional da Consciência sobre as corujas, chamado em ing...